O livro "Genealogias de Moçambique", de Jorge Forjaz, é lançado no dia 29 de agosto, às 18h00, no Camões – Centro Cultural Português, em Maputo. A sessão de lançamento contará com a presença do autor e com a apresentação do livro por António Sopa.

O livro "Genealogias de Moçambique" tem a chancela do Instituto Açoriano de Cultura e estuda as mais antigas famílias deste país, especialmente as que se estabeleceram nos mais antigos núcleos populacionais, como a Ilha de Moçambique, Ilha do Ibo, Tete, Inhambane, Quelimane e Lourenço Marques (Maputo), num total de 223 famílias, organizadas por ordem alfabética, com mais de 800 ilustrações (retratos, igrejas, sepulturas, etc.). A grande maioria das famílias estudadas é de origem portuguesa, mas também se encontram famílias de origens diferentes como Inglaterra, França, Holanda, Maurícias, Grécia, Espanha, Itália, Goa, etc. A obra é constituída por 2 volumes, de 880 páginas cada, e inclui um índice completo de nomes.

Após uma larga investigação desenvolvida em arquivos portugueses e moçambicanos ao longo dos últimos 12 anos, o autor apresenta ao público de Maputo este trabalho que se inscreve num plano mais geral de estudo das famílias portuguesas em antigos territórios portugueses, estando já publicados as Famílias Macaenses (3 vols.), Os Luso-descendentes da Índia Portuguesa (3 vols.) as Genealogias de São Tomé e Príncipe (1 vol.), as Famílias Portuguesas de Ceuta (1 vol.), a que se seguirá, em 2019. Famílias de Cabo Verde e Guiné.

Esta iniciativa conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Nota Biográfica:
Jorge Forjaz nasceu em Angra do Heroísmo, em 1944. Licenciado em História U.P., assessor principal da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo. Diretor Regional dos Assuntos Culturais dos Açores (1976-1984), diretor do Museu de Angra (1984-1988), secretário-geral do Festival Internacional de Música de Macau (1989-1991), conselheiro cultural junto da Embaixada de Portugal em Rabat e diretor do Centro Cultural Português nessa cidade (2003--2006).  Co-fundador e diretor do Festival Internacional de Música dos Açores (1984-2002); secretário geral do Festival Internacional de Música de Macau (1989-1991). Medalha de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura (1992); cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro; e grande oficial da Ordem do Mérito (2003), sócio correspondente (1997) e de mérito (2017) da Academia Portuguesa da História, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (2000). Recebeu da Academia Portuguesa de História, os seguintes prémios: «Prémio Fundação Oriente», pelo seu livro "Famílias Macaenses"; duas vezes o «Prémio 3º Marquês de São Payo» pelas suas obras "Os Teixeira de Sampaio da Ilha Terceira" e "Os Colaço – Uma Família Portuguesa em Tanger", «Prémio Calouste Gulbenkian» pela sua obra "Correspondência para o Dr. Eduardo Abreu – Do Ultimato à Assembleia Nacional Constituinte (1890-1911)" e Prémio EMEL» pelo seu livro "Dart – uma família irlandesa nos Açores e no Mundo". Publicou ainda "Os Monjardinos", "Familias Portuguesas de Ceuta", "Genealogias de São Tomé e Príncipe", "Os Luso-descendentes da Índia Portuguesa" (3 vols.), "O Meu Livro dos Pereira Forjaz", "Genealogias de Moçambique" (2 vols.) e "Stockler – uma família hamburguesa em Portugal e Brasil".  Em co-autoria com António Ornelas Mendes, publicou "Genealogias da Ilha Terceira" (10 vols.), "Genealogias das Quatro Ilhas – Faial, Pico, Flores e Corvo" (4 vols.) e "Tombo Heráldico dos Açores".  Tem em processo de edição a "História Genealógica dos Presidentes da República Portuguesa" (Edição do Museu da Presidência da República) e "Genealogias de Cabo Verde e Guiné". Concebeu e apresentou na RTP-Açores as seguintes séries televisivas: "Os Açores e o Património" (60 programas semanais de 35 minutos, em 3 séries, iniciadas em Janeiro de 1983 - defesa do património); "Breviário Açoriano" (365 programas diários de cerca de 8 minutos cada, de 15.3.1986 a 14.3.1987 - história dos Açores); "Memórias do Tempo" (12 programas de 35 minutos em 1996 - coleções públicas e privadas); "Os nomes da Nossa Gente" (55 programas de 25 minutos, 1999-2000- antroponímia açoriana).

18h00