O Camões – Centro Cultural Português em Maputo e a Editora Cavalo do Mar têm o prazer de informar que o livro o mundo que iremos gaguejar de cor, de Pedro Pereira Lopes, será lançado no dia 31 de agosto, às 17h30, no Camões – Centro Cultural Português, em Maputo. A conversa com o autor será moderada por Sara Jonas, numa sessão que contará ainda com uma leitura encenada de Guilherme Roda e com a participação musical de Chico António.

o mundo que iremos gaguejar de cor é um livro de contos, a primeira obra de prosa publicada pela Editora Cavalo do Mar, na coleção Pelagem Negra, e a quarta obra publicada do autor.

Segundo Adelino Timóteo, «…ao lermos o mundo que iremos gaguejar de cor, perpassa-nos algo tal que o autor que nos leva ao caos, que desconstrói a realidade, propõe-se não só a criar uma nova ordem, mas sobretudo a espantar o medo, os fantasmas que o dominam e que são a matéria alvo dos seus escritos: a fome, a miséria, a desgraça e corrupção.»

Sobre o autor, o escritor António Cabrita referiu: «O Pedro Pereira Lopes é, definitivamente, uma das vozes mais interessantes do novo panorama das letras em Moçambique. Ele gosta de trabalhar os géneros e tem-se revelado bastante eclético. Lúcido, inteligente, com sentido oficinal, e um bom leitor, dentro de poucos anos será iniludivelmente uma das figuras cimeiras da nova geração.»

Nota Biográfica:

Pedro Pereira Lopes nasceu na Zambézia, em 1987. Membro da Associação dos Escritores Moçambicanos, é pesquisador e docente no Instituto Superior de Relações Internacionais.

Obras e prémios: Setenta vezes sete e outros contos (não-publicado, 2009), 3º lugar no concurso de ficção narrativa João Dias; O homem dos 7 cabelos (infanto-juvenil, 2012), Prémio Lusofonia/Município de Trofa (2010); Kanova e o segredo da caveira (infanto-juvenil, Maputo, 2013; São Paulo, 2017), Viagem pelo mundo num grão de pólen e outros poemas (infanto-juvenil, Maputo, 2014; São Paulo, 2015), O mundo que iremos gaguejar de cor (contos), Menção honrosa do Prémio Literário 10 de Novembro (Maputo, 2015) e Menção honrosa do Prémio Literário Eduardo Costley-White (Lisboa, 2016); O comboio que andava de chinelos (infanto-juvenil, no prelo), Prémio Maria Odete de Jesus (2016).

17h30