No âmbito da série “Conversas com artistas”, que proporcionou já encontro e diálogo com artistas como Ângela Ferreira (Portugal), Félix Mula (Moçambique) e Simon Gush (África do Sul), o Camões – Centro Cultural Português em Maputo promove a realização de uma conversa com o artista português Vasco Araújo, no dia 15 de novembro, às 18h00.

Da botânica ao exotismo. A construção de um espelho será o mote para esta sessão com Vasco Araújo (Lisboa, 1975), moderada pelo arquiteto, galerista e colecionador Guilherme Godinho.

A apresentação de três trabalhos de Vasco Araújo – “Tradução” (2015), “Botânica” (2014) e “É nos sonhos que tudo começa” (2014) – são o ponto de partida para um diálogo com o público sobre um conjunto de questões centrais à obra deste artista. Utilizando a escultura/instalação e o vídeo como principais meios de expressão artística, Vasco Araújo enceta uma constante problematização e um olhar crítico sobre o colonialismo e pós-colonialismo, bem como sobre o papel da arte na sociedade.

Para Vasco Araújo, a arte “serve como um espelho da sociedade. Ela oferece um espelho. Quando as pessoas dizem que a arte é muito importante, acho que ela só é realmente importante porque pode fazer isso, oferecer um espelho à sociedade. Nenhum artista pode afirmar coisa alguma categoricamente, eles só podem fazer uma coisa: colocar questões. E essas questões são o espelho. E a pessoa que vê o trabalho tem a possibilidade de se questionar, e ao se questionar, está se construindo. Uma coisa leva à outra.” (http://www.vascoaraujo.org/Entrevista_Giancarlo_Hannud)

Nota Biográfica:

Vasco Araújo, nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde vive e trabalha. Em 1999 concluiu a licenciatura em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e entre 1999 e 2000 frequentou o Curso Avançado de Artes Plásticas da Maumaus em Lisboa. Desde então tem participado em diversas exposições individuais e coletivas tanto nacional como internacionalmente, integrando ainda programas de residências, como Récollets (2005), Paris; Core Program (2003/04), Houston. Em 2003 recebeu o Prémio EDP Novos Artistas.

Das exposições individuais destacam-se : “Decolonial desires”, Autograph ABP, Londre, U.K. (2016); “Potestad”, MALBA - Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina.(2015);  “Under the Influence of Psyche”, The Power Plant, Toronto (2014); “Debret”, Pinacoteca do Estado de S. Paulo, S. Paulo (2013);  “Avec les voix de l’autre”, Musée d’art de Joliette, Joliette (2011); « Mais que a vida », Fundação C. Gulbenkian/ CAM, Lisboa e MARCO, Vigo (2010) ; “Eco” Jeu de Paume, Paris (2008); “Vasco Araújo: Per-Versions”, the Boston Center for the Arts, Boston (2008); About being Different (2007), BALTIC Centre for Contemporary Art, U.K.; Pathos (2006), Domus Artium 2002, Salamanca; Dilemma (2005), S.M.A.K., Gent; L’inceste (2005), Museu do Azulejo Lisboa; The Girl of the Golden West (2005), The Suburban, Chicago; Dilema (2004), Museu de Serralves, Porto; Sabine/Brunilde (2003), SNBA, Lisboa.

Participou em inúmeras exposições coletivas em todo o mundo. O seu trabalho está publicado em vários livros e catálogos e representado em coleções, públicas e privadas, como Centre Pompidou, Musée d’Art Modern (França); Museu Coleção Berardo, Arte Moderna e Contemporânea, (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Museum of Fine Arts Houston (EUA); Pinacoteca do Estado de S. Paulo (Brasil).

www.vascoaraujo.org

I am text block. Click edit button to change this text. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

18h00