BANTU, a mais recente criação do coreógrafo português Victor Hugo Pontes, chega a Lisboa, com apresentação agendada de 18 a 20 de janeiro, no Teatro Nacional São Carlos.

BANTU teve origem num convite endereçado a Victor Hugo Pontes pelos Estúdios Victor Córdon (EVC) e pelo Camões – Centro Cultural Português em Maputo, para o desenvolvimento de uma nova criação de dança com intérpretes moçambicanos e portugueses. Os EVC e o Camões – Maputo são parceiros numa programação conjunta para três temporadas, que visa criar pontes entre Portugal e Moçambique, e promover a circulação e internacionalização da dança. BANTU resulta desta parceria.

“Bantu” tem múltiplos significados: designa uma família de línguas faladas na África subsariana, mas pode nomear uma linguagem própria que sobreviveu à imposição das línguas europeias, um mecanismo identitário, um signo que permaneceu intacto. Da língua que falamos vê-se o mundo. Das diferentes geografias, num país ou num palco, temos perspetivas diversas, não falamos a mesma língua. Em BANTU, Victor Hugo Pontes explora o caminho inverso, aquele que conduz à linguagem universal da dança. O espetáculo desenha um ponto de encontro entre dois continentes e dois países com afinidades e memórias comuns.

Bilhetes à venda em: https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/133272-bantu-teatro_nacional_s_carlos/

FICHA ARTÍSTICA

Direção artística | Victor Hugo Pontes

Cenografia | F. Ribeiro

Música | Throes + The Shine

Direção técnica e desenho de luz | Wilma Moutinho

Desenho e operação de som | João Monteiro

Figurinos | Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes

Construção de máscaras | Cristina Cunha

Confeção de figurinos | Emília Pontes e Domingos Freitas Pereira

Assistência de direção | Cátia Esteves Consultoria artística | Madalena Alfaia

Direção de produção | Joana Ventura Produção executiva | Mariana Lourenço

Assistência de produção | Inês Guedes Pereira

Interpretação | Dinis Abudo Quilavei, Dinis Duarte, João Costa*, José Jalane, Maria Emília Ferreira, Marta Cardoso, Osvaldo Passirivo (*bailarino gentilmente cedido pela CNB)

Intérprete estagiário | Francisco Freire

Promotores | OPART/ Estúdios Victor Córdon, Camões – Centro Cultural Português em Maputo

Parceiro institucional dos EVC | Camões I.P.

Produção | Nome Próprio

A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa - Cultura / Direcção-Geral das Arte