No dia 6 de dezembro, às 18h00, o Camões – Centro Cultural Português em Maputo acolhe a apresentação pública da edição de novembro da revista literária Colibri Noir, a qual conta com direção de Teresa Noronha, coordenação de António Cabrita e direção criativa de Mélio Tinga.

A revista Colibri Noir tem como objetivos a divulgação da cultura e literatura africana, do Magrebe ao Cabo; a divulgação do que escrevem as mulheres noutras tradições e culturas do mundo; estabelecer uma via de duplo sentido entre artistas e escritores moçambicanos com os circuitos literários dos outros países de língua oficial portuguesa; e divulgar as artes plásticas moçambicanas, sendo cada edição totalmente ilustrada por um artista convidado. Neste sentido, é um projeto que se pretende cosmopolita, organizado e produzido a partir de Maputo. Para a divulgação do mesmo, e tendo em conta a dificuldade de distribuição e venda local, desde o primeiro número que a equipa organizadora promove sessões únicas de apresentação e debate em várias instituições (centros culturais e Universidades) da cidade de Maputo.

Na edição de novembro da revista Colibri Noir podemos conhecer melhor o trabalho de Nimrod, poeta do Chade, e do poeta moçambicano Florindo Mudender, acompanhar a entrevista do cabo-verdiano José Luis Tavares, ler um conto de Zukiswa Wanner (África do Sul) e outro de Mélio Tinga (Moçambique). No nova narrativa espanhola, podemos conhecer: Miguel Barrero, Margarita Leoz e Laura Fernández, numa edição que conta com ilustrações de Filipe Branquinho e com o apoio da Embaixada da Espanha em Moçambique.

Durante a iniciativa acolhida no Camões – CCP Maputo dia 6 de dezembro, serão apresentados estes conteúdos da edição de novembro (nº 3 da revista) e recitados poemas de Fernando Luís Sampaio (Portugal/Moçambique - antologiado no n. 2 da Colibri), José Luís Tavares (Cabo Verde), Nimrod (Chade), e Rita Taborda Duarte (Portugal, também no n. 2 da Colibri). Este momento literário conta também com um diálogo entre António Cabrita e Mélio Tinga, sobre a nova geração da poesia moçambicana.