Nos dias 24 e 25 de maio, todos os caminhos vão dar à 11ª edição do Festival Azgo, no Espaço Multidisciplinar Cumbeza. Esta iniciativa conta com o apoio do Camões – Centro Cultural Português em Maputo, particularmente na apresentação de reconhecido músico português – Branko - no dia 25 de maio.
Organizado pela produtora Khuzula, o Festival Azgo é o mais conceituado festival internacional de música em Moçambique, reunindo um programa diversificado e transversal em várias áreas de expressão. Azgo é uma celebração contemporânea de artes e cultura, com um forte enfoque em artistas de Moçambique e de todo o continente africano, emergentes e aclamados,
«O nome “Azgo” é uma gíria antiga de Maputo para dizer “vamos”, “vamos” revisitar culturas e património, “vamos” promover a diversidade cultural, “vamos “promover as artes e a cultura, Let’s Go…»
São objetivos do Festival Azgo:
- CONTRIBUIR para o desenvolvimento artístico e cultural criando uma maior sensibilização nas questões culturais em Moçambique e na África Austral;
- REUNIR diferentes públicos e diferentes artistas emergentes e conhecidos e de vários géneros;
- PROMOVER o património cultural moçambicano e a vida artística, posicionando Moçambique como um destino para os amantes da música;
- CRIAR oportunidades de profissionalização na indústria da música, envolver as comunidades locais e criar empregos;
- CRIAR uma plataforma para promover intercâmbios de música entre artistas locais e internacionais, estabelecendo uma rede com eventos musicais e iniciativas na África Austral, no continente e no exterior.
Os bilhetes estão à venda no website do Festival.
Nota biográfica de Branko:
Membro fundador do lendário grupo, Buraka Som Sistema, João Barbosa, também conhecido como Branko, é um dos nomes mais importantes da música eletrónica portuguesa. Natural da Amadora, nos arredores de Lisboa, tem dedicado a sua vida a promover a mistura intercultural de música que o rodeou enquanto crescia - do kuduro ao afro house e da kizomba ao baile funk. Desde a dissolução dos Buraka Som Sistema, em 2016, tem continuado este trabalho através de lançamentos a solo e da sua editora, Enchufada, intervindo para reconfigurar a música eletrónica e dar a conhecer sons da diáspora global lusófona.