No dia 29 de março, às 18h00, terá lugar no Camões – Centro Cultural Português em Maputo uma conversa com o escritor português Afonso Cruz, com moderação de Ana Miranda (diretora do Arte Institute, Nova Iorque).
Depois de ter participado em 2014 no 26º Curso de literaturas do Camões – Centro Cultural Português em Maputo, o escritor Afonso Cruz volta a Maputo para uma conversa sobre o seu trabalho e o papel da literatura nos dias de hoje. O público será convidado a conhecer, ler e debater textos escolhidos da autoria de Afonso Cruz.
Esta iniciativa do Arte Institute de Nova Iorque conta com o apoio da Embaixada de Portugal em Maputo e do Camões – Centro Cultural Português em Maputo.
Nota Biográfica:
Afonso Cruz nasceu em julho de 1971, na Figueira da Foz e haveria, anos mais tarde, de viajar por mais de 60 países. Frequentou a Escola António Arroio, a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus — Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites, ao qual se seguiria, em 2009, Enciclopédia da Estória Universal, galardoado com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2011, publicou Os Livros Que Devoraram o Meu Pai, Prémio Literário Maria Rosa Colaço, Finalista do Prémio Fundação Cuatro Gatos 2016, A Contradição Humana, Prémio Autores SPA/RTP, seleção White Ravens 2011, menção especial do Prémio Nacional de Ilustração, Lista de Honra do IBBY e Prémio LER/Booktailors na categoria Melhor Ilustração Original e O Pintor Debaixo do Lava-loiças, distinguido em 2016 com o Selo Cátedra 10, da UNESCO e com o prémio FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil). Em 2012, foi o autor português distinguido com o Prémio da União Europeia para a Literatura pelo livro A Boneca de Kokoschka, e publicou também Jesus Cristo Bebia Cerveja, que foi distinguido com o Prémio Time Out — Livro do Ano e considerado o Melhor Livro do Ano segundo os leitores do jornal Público. Publicou, ainda, Enciclopédia da Estória Universal: Recolha de Alexandria, que foi galardoado com o prémio LER/Booktailors na categoria de Melhor Design de Capa — Literatura, 2013. Só em 2013, Afonso Cruz publicou Enciclopédia da Estória Universal: Arquivos de Dresner, O Livro do Ano, O Cultivo de Flores de Plástico e Para onde Vão os Guarda-chuvas (vencedor do Prémio Autores para Melhor Livro de Ficção Narrativa e finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2013 e do Prémio Literário Fernando Namora 2013). Assim, Mas Sem Ser Assim, livro infanto juvenil ilustrado, foi também publicado em 2013, pela Caminho. Afonso Cruz foi o vencedor do Prémio Nacional de Ilustração 2014 pela obra Capital (Pato Lógico, 2014), no mesmo ano em que publicou Enciclopédia da Estória Universal: Mar. Em 2015, publicou Flores, vencedor do Prémio Literário Fernando Namora 2016, A Cruzada das Crianças, Barafunda, Enciclopédia da Estória Universal: As Reencarnações de Pitágoras e Vamos Comprar um Poeta. Em 2016, publicou o seu mais recente romance Nem Todas as Baleias Voam, finalista do Prémio Livro do Ano dos Leitores Bertrand e do Oceanos — Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, e Enciclopédia da Estória Universal: Mil Anos de Esquecimento. O seu mais recente livro é Jalan, Jalan: Uma Leitura do Mundo (2017), editado pela Companhia das Letras.
Ana Miranda nasceu em Torres Vedras em 1977. Iniciou a sua carreira como atriz e produtora. Ao mudar-se para NY em 2006, trabalhou como jornalista para a televisão portuguesa, mantendo a sua ligação com a comunidade artística de Nova Iorque e evoluindo enquanto produtora e realizadora. O seu percurso passou ainda pela Rádio ONU, pela Missão Permanente de Portugal junto das Nações Unidas e pela emblemática Sonnabend Gallery. Em 2011, Ana Ventura Miranda fundou o Arte Institute, um instituto independente, sem fins lucrativos, para a internacionalização da arte e cultura contemporânea portuguesa. Ana tem sido responsável pela organização de diversos eventos culturais nos Estados Unidos, Portugal, Brasil, França, Reino Unido, Angola, Africa do Sul, Polonia e Australia, incluindo o NY Portuguese Short Film Festival, as Summer Nights Series at Union Square Park, a Semana José Saramago em NY, Pessoa em NY, Arte Institute Contemporary Dance at Alvin Ailey, Mulheres Portuguesas na América, "Gaiola Dourada no MoMA", Programa do Arte Institute no Iberian Suite Festival do Kennedy Center, entre outros. Foi realizadora do documentário "Portugueses do Soho", que pretende recuperar a herança portuguesa em Manhattan. Em 2015 recebeu o Prémio D. Antónia Ferreira e em 2017 o Prémio da PALCUS na categoria de Leadership for the Arts.
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