Vai ser apresentado publicamente, no dia 24 de novembro, pelas 17h00, no Centro Cultural Português em Maputo o livro do autor Almiro Lobo, "As Formigas do Tavinho e Outras Recordações". Devido ao decreto em vigor, o mesmo será restrito e por isso será também transmitido nas plataformas sociais, em directo, no Facebook e no Instagram da Alcance Editores.

O livro “As Formigas do Tavinho e Outras Recordações” lembra o trabalho de um garimpeiro em busca de um tesouro, a configuração da memória das coisas. Para evitar a amnésia que corrói a consciência histórica. Resquícios da infância no Chinde, pedaços da adolescência no Niassa e esboços que a vida adulta vai desenhando, estes textos são baseados em factos verídicos ou passíveis de serem vistos como verdadeiros. Recordar é também uma forma de reviver factos, refazer episódios e fustigar o futuro. Os textos desta obra pretendem cumprir essa função: lembrar para refletir sobre o presente e, eventualmente, perscrutar o futuro.

Almiro (Jorge Laourenço) Lobo nasceu no Chinde (Zambézia) a 16 de Julho de 1960. Fez os estudos primário e secundário na Província da
Zambézia, esteve no centro 8 de Março, em 1978, para se fazer Professor de Português. Leccionou em Mepanhira (Mecanhelas-Niassa), em 1979 e 1980. Bacharel em Ensino do Português pela UEM, Licenciado em Estudos Portugueses e Ingleses, Mestre em Literaturas Africanas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é Professor Auxiliar na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da UEM. Publicou a Escrita do Real (1999), Leituras Ensaiadas (2013), Moçambique em Textos Portugueses do século XVIII (2013), Literatura: Neutra ou Engajada (co-autoria) (2014), e O Berlinde com Eusébio lá dentro (2016).

17h00