No dia 7 de julho, entre as 9h00 e 18h00, realiza-se na Biblioteca do Camões – Centro Cultural Português em Maputo uma Oficina de História Visual. Esta iniciativa enquadra-se no âmbito da exposição itinerante da Namíbia - “USAKOS – fotografias para além das ruínas” - que está patente na galeria do Camões – Centro Cultural Português em Maputo entre dia 6 de julho e 4 de agosto.
Pretende-se com esta Oficina promover um debate entre académicos, arquivistas, investigadores, fotógrafos e curadores sobre o papel da fotografia e outros meios visuais na escrita da história e na produção da memória coletiva em Moçambique e outros países.
A Oficina de História Visual começa com uma visita guiada à exposição “USAKOS – fotografias para além das ruínas”, que é também o tema do primeiro painel da sessão, no qual participam Giorgio Miescher, curador e investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade Basel (Suíça) e da Fundação Carl Schlettwein, Saara Llovu, representante da Câmara Municipal de Usakos (Namíbia), e Jeremy Silvestre, da Associação de Museus da Namíbia. A moderação está a cargo de Alexandra Pinho, diretora do Camões – Centro Cultural Português em Maputo.
O segundo painel tem como intervenientes Alexandre Pomar, jornalista e crítico de arte português com amplo trabalho de investigação realizado no âmbito da história da fotografia em Portugal e em Moçambique, Laurinda Chicapula, da Universidade Pedagógica da Beira, e o fotógrafo Mauro Vombe que vão passar em revista o trabalho de fotógrafos moçambicanos como José Cabral e Celeste MacArthur e refletem sobre a fotografia moçambicana, num painel moderado por Catarina Simão, realizadora e investigadora portuguesa.
O início da tarde é dedicado ao tema “Fotografia, História e Arquivos Fotográficos em Moçambique” e conta com a participação de Caio Simões de Araújo, doutorando de História e Política Internacional na Universidade de Basileia (Suíça), Eric Morier-Genoud, investigador de História Africana e Imperial na Queen's University Belfast (Reino Unido) e Catarina Simão. A moderação está a cargo de Alexandre Pomar.
“Pensar a Fotografia Hoje” é o tema do quarto e último painel da sessão, com intervenções de Tomé Morais, investigador da Universidade Pedagógica do Niassa, e dos jovens licenciados Mangia Macuácua e Telcínia dos Santos, num painel moderado por Caio Simões de Araújo.
A Oficina de História Visual é aberta ao público, com entrada livre.
Esta iniciativa conta com a colaboração, em Moçambique, da Oficina da História e do Arquivo Histórico de Moçambique.
A exposição “Usakos – fotografias para além das ruínas” e a oficina de História Visual contam com o apoio da Pro-Helvetia Joanesburgo, em parceria com Carl Schlettwein Stiftung Basel, Centro de Estudos Africanos - Universidade de Basileia, Freiwillige Akademische Gesellschaft Basel, Max Geldner Stiftung Basel, Associação de Museus da Namíbia, Stiftung Mercator Schweiz, Universidade da Namíbia e Museu Usakos.
Para mais informação: https://oficinadehistoriavisual.wordpress.com/
Algumas fotografias de Paul Grendon.
9h00-18h00